O evento Vamos Trocar uma
ideia? apresentou aos jovens, familiares e parceiros, ações realizadas e
planejadas no âmbito da formação profissional e trouxe casos da mudança de vida
de aprendizes
O Projeto Camaragibe Melhor
promoveu, nesta segunda-feira (17), o evento Vamos trocar uma ideia? com o objetivo de prestar contas à
sociedade civil organizada, jovens aprendizes e parceiros do Projeto sobre as
ações realizadas e previstas o âmbito da formação profissional. O encontro,
realizado no auditório da prefeitura, também foi um momento de ouvir aos jovens
que tiveram a oportunidade de se qualificar por meio da Lei da Aprendizagem.
O Programa Jovem Aprendiz possibilita
a qualificação de jovens com a inserção no mercado d e trabalho com carteira
assinada e contrato com a empresa por tempo determinado. No caso do Projeto Camaragibe Melhor, o
trabalho se volta à intermediação com empresas, ministério do trabalho e
entidades formadoras para inserir os jovens de Camaragibe nestes
programas. Além disso, a equipe realiza
o processo seletivo, acompanha os jovens durante o processo de qualificação e
contribui na formação humana dos aprendizes, realizando também uma formação
básica de português, matemática e introdução ao mundo do trabalho.
A Gerente da AVSI Brasil em Pernambuco, Ana Maria Bianchi, iniciou o evento trazendo uma contextualização sobre o Projeto Camaragibe Melhor e a sua relação com aprendizagem. “Já inserimos 74 jovens nas áreas da construção civil e do comércio. Temos ainda a meta de inserir outros 100 numa época de retração do mercado de trabalho, mas temos buscado outras estratégias, identificado áreas de maior absorção do aprendiz e tentando abrir novas parcerias”, explicou Bianchi.
A experiência dos jovens já
inseridos foi diversificada. “Fizemos 400 horas de formação no SENAI, mas na
prática tivemos muitos problemas com a empresa que não cumpria suas obrigações
com o jovem aprendiz”, contou Williams Silva, Aprendiz de eletricista da ABF.
Já Jéssica Gonçalves também aprendiz de eletricista, enxergou outras
oportunidades neste processo. “Eu estive na mesma situação do Williams, mas
vejo que houve outras coisas boas. Tivemos aula também de Qualidade, Segurança,
Meio Ambiente e Saúde, matemática, combate a incêndios, pequenos socorros. No
início, algumas pessoas foram contra minha decisão, pois era um curso
historicamente predominado por homens. Mas eu aceitei. Vale a pena aprender
mais e mais”, ressaltou a jovem.
Para a Técnica Social da AVSI Brasil, Suzana Veiga, o encontro se mostrou bastante produtivo por diversos fatores e pois abriu um espaço de diálogo com os jovens, muitos dos quais desacreditados de uma possível inserção. “Houve a oportunidade dos jovens já inseridos trazerem depoimentos e opiniões sobre a aprendizagem na prática e também foi importante para que se pudesse mostrar o trabalho da equipe técnica na inserção, acompanhamento e interlocução com os jovens, entidade formadora e empresas”, explicou.
Para a Técnica Social da AVSI Brasil, Suzana Veiga, o encontro se mostrou bastante produtivo por diversos fatores e pois abriu um espaço de diálogo com os jovens, muitos dos quais desacreditados de uma possível inserção. “Houve a oportunidade dos jovens já inseridos trazerem depoimentos e opiniões sobre a aprendizagem na prática e também foi importante para que se pudesse mostrar o trabalho da equipe técnica na inserção, acompanhamento e interlocução com os jovens, entidade formadora e empresas”, explicou.
Confira abaixo o balanço
quantitativo das ações:
Nenhum comentário:
Postar um comentário