terça-feira, 24 de novembro de 2015

Cartilha ensina como conviver com pessoas com deficiências



Medidas simples ajudam a diminuir barreiras físicas e comportamentais para que pessoas com deficiências façam parte de uma sociedade mais inclusiva. O Núcleo da Diversidade do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou uma cartilha com dicas de como conviver com pessoas com deficiência. O material tem sido divulgado pelo Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Camaragibe, Júlio Antão, em suas palestras e debates.


A cartilha ensina a conviver com pessoas com deficiências visuais, intelectuais, auditivas e físicas. De forma simples e didática, a cartilha mostra que com atitudes de atenção e respeito ao próximo é fácil conviver com pessoas com deficiência. Antão alerta que é sempre importante saber se a pessoa deseja ajuda para fazer uma ação. “As pessoas com deficiência física, por exemplo, têm uma forma diferente e própria de sair e de subir na cadeira de rodas. Algumas pessoas querem ajudar, mas não sabem como. Então é sempre bom perguntar como ajudar corretamente”, explicou.   

Confira algumas dicas:

Deficiência visual:
Explicar direções e endereços e usar referências em metros ou “à direita” e “à esquerda”. As expressões “perto e longe”, “lá e cá” não são referências válidas, pois os gestos não podem ser visualizados;

Se você não é alguém do convívio habitual, apresente-se antes de começar a falar e sempre avise quando for sair de um ambiente, para não deixar a pessoa falando sozinha.

Deficiência intelectual:
Quando estiver tratando com pessoas adultas com deficiência intelectual, fale normalmente, sem usar diminutivos como se fossem crianças;

Acreditar que crianças com deficiência intelectual são assexuadas ou têm a sexualidade exacerbada é um mito. Como qualquer criança, elas devem aprender com os adultos os comportamentos apropriados.

Deficiência auditiva:
Ao conversar com uma pessoa surda, não grite. Fale com o rosto direcionado para ela e sem colocar as mãos na frente da boca, pois muitos fazem leitura labial;

Procure acentuar a expressão facial ao conversar com pessoas surdas, pois esta é uma forma de comunicação verbal muito importante.

Deficiência física:
Nunca movimente ou se apoie sem permissão em cadeiras de rodas, muletas ou andadores. Esta atitude é invasiva, já que estas tecnologias são tidas como extensão do corpo de quem as usa;

Quando conversar com pessoas com paralisia cerebral tenha atenção ao ouvir, e se não entender, peça para repetir, sem constrangimento;

     

Nenhum comentário:

Postar um comentário